Oh, infância querida…
Que na vida corrida,
se encontra perdida,
no fundo da memória…
Vida de contos e estórias!
Relações simplórias,
criadas sob glórias.
Que saudades de ti…
Criança pequena,
sempre tão serena…
Menina ingênua…
Aquela criança,
que a tudo apressa.
Do beijo à conversa…
Um dia vai se lembrar!
Que o tempo é fogo!
Passa depressa demais…
A chama se apaga
…e não acende jamais.
Saudade do meu lápis de cor…
Da boneca riscada…
Da corda abandonada,
nos primeiros traços da flor…
Como no peito me dói,
a saudade de um tempo…
Vivido com tempo!
Ah… o tempo se foi…
…e não volta jamais!
Então, esta adulta,
que se entrega a labuta,
enfim fecha os olhos…
…e se põe a chorar…
*2012