Março foi um mês de leituras deliciosas e que marcaram a época em que foram escritas. Reli um clássico da literatura brasileira, conheci outros dois clássicos da literatura mundial e finalizei com chave de ouro com a bela escrita de uma escritora nigeriana que tem conquistado o meu coração. Vamos às leituras? Venha comigo!
Dom Casmurro – Machado de Assis
O que dizer desse clássico da literatura brasileira de Machado de Assis? Não seria suficiente dizer apenas que eu tive uma nova visão da narrativa. Na verdade, eu redescobri a história de Bentinho e Capitu, sob outro paradigma. Conheci o verdadeiro “olhar de ressaca”, que nada tinha de “cigana oblíqua dissimulada”. Conheci a culpa e o remorso de Bentinho, que pouco tinha de vítima e, muito menos, de um marido apaixonado e traído. Quem leu essa história há muito tempo, eu faço um convite a uma nova leitura. E aí, vai topar esse desafio? Conheça mais sobre a minha visão desse belo romance de Machado de Assis.
Link do vídeo no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=-TP–5EW9zU&t=49s
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O apanhador no campo do centeio – J. D. Salinger
Outro clássico da literatura mundial, tão controverso e tão polêmico, me conquistou do início ao fim. A linguagem jovem e rebelde de Holden Caulfield não me enganou. Um adolescente rebelde, passando por traumas que deixaram cicatrizes permanentes. Um jovem de 16 anos, deprimido que estava tendo dificuldades de lidar com a morte e, também, de aceitar que ele precisava crescer. Ficou interessado em saber mais sobre essa história, que trata de temas tão relevantes e que, apesar de linguagem jovem, nada tem de leve? Então, assista ao vídeo da resenha!
Link do Vídeo no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=OhrhJz1tyCg
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A morte de Ivan Ilitch – Leon Tolstoi
Mais um clássico da literatura, dessa vez russa, está a terceira leitura do mês: A morte de Ivan Ilitch, de Leon Tostoi. O que falar desse livro que, apesar de fininho, poucas páginas, em torno de 70, nada tem de fácil e de leitura rápida. Uma leitura de difícil digestão, pelo simples fato de que não sabemos, ainda, lidar com a morte. Ver os momentos agoniantes do protagonista, que teve a percepção de como as pessoas ao redor estavam lidando com a possibilidade da morte breve dele, além de todos os sintomas sentidos, trouxe uma reflexão da brevidade da vida e de como a morte pode ser precedida de um momento banal. Um clássico de Tolstoi que não pode deixar de ser lido.
A resenha vai ao ar no dia 31 de março. Se programe para assistir!
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Hibisco Roxo – Chimamanda Ngozi Adichie
A nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie demonstrou todo o seu talento já em seu primeiro livro, Hibisco Roxo, publicado em 2003. Escancarando algumas facetas obscuras do fanatismo religioso, em um contexto de confrontos políticos na Nigéria, o livro mostra como a influência da colonização branca pode ser extremamente prejudicial a uma família de um capitalista nigeriano que optou por recusar os costumes locais, abdicando, inclusive, da sua família. Os relatos são impressionantes. Um controle abusivo e violência cotidiana contra própria família.
Resenha vai ao ar dia 07 de abril – Se programe para assistir!
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